sábado, 26 de dezembro de 2009

balanço geral de final de ano

Esse ano aconteceram muitas coisas. Principalmente no primeiro semestre. Daria pra ter um ano dentro de um semestre. Eu diria até que em um trimestre. O primeiro. Meu pai descobriu uma doença, minha vó faleceu. Meu amigo, um dos melhores, foi de intercâmbio encontrar outro que já estava lá. Arrumei confusões na cabeça e conheci um pouco mais de mim. Cresci. Cresci muito com tudo isso e amadureci meus sentimentos com relação aos outros e a mim.
Senti. Saudades, alegrias muitas, tristezas também. Ansiedade, tensão com trabalhos finais de faculdade e raiva. Medo. Tive medo de crescer e acabei continuando pequena por mais um semestre.
Fiz muita festa, aproveitei meus finais de semana com muitos sonhos e músicas. Comi muitos temakis e passei muito calor. Viajei. Vi praia, cachoeira, montanha, prédio, cidade histórica. Trabalhei muito. Trabalhos diversos. Participei, mesmo que sendo pequenininha, da campanha das Olimpíadas no Rio. Isso foi bacana.
Torci, sofri, acreditei. Sempre! Gritei e fiquei rouca. Várias vezes. Vi trem, boneca inflável, sino gigante, chuva de papel picado e fogos de artifício junto com 70mil pessoas de chifrinhos brilhantes. Andei muito até doer as pernas, com a bexiga mais cheia do que deveria.
Tive muitas conversas produtivas com muitos amigos, o que me permitiu conhecer mais um pouco deles e amar ainda mais. E também me senti amada por eles!
Conheci pessoas bacanas e re-conheci outras. Vi o dia nascer e se acabar em belos pores-do-sol. Cumpri metas e adiei algumas. Virei arquiteta de cabelo curto.

Meu ano de 2009 foi um ano completo, complexo. Grandes emoções, fortes impactos, positivos e negativos. No final das contas, o balanço geral é positivo. Vovó descansou, papai está ótimo, eu sou arquiteta, tenho ótimos amigos companheiros e conselheiros e estou pronta para mais um ano conturbado ou não, na esperança de um balanço positivo ao final!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

se não fosse arquitetura, seria com certeza publicidade

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

relatividade

Hoje é quarta-feira que deveria ser domingo porque segunda teve cara de sexta. Mas hoje é segunda, porque ontem foi domingo.

sábado, 5 de dezembro de 2009

mimada

Hoje minha mãe foi tirar dinheiro no banco pra minha vó.
Quando ela me falou, não vi nada de errado.
Chegamos na porta do banco e meu pai disse: quer que eu vá com você?
E ela respondeu: ah... fica no carro. Lu, vão comigo? Posso precisar de ajuda. NUNCA tirei dinheiro no banco.
Meu pai é muito cuidadoso e organizado. Lembro quando ele viajava a trabalho e deixava o dinheiro pra pagar as contas separado, preso com clips e com um papel com a data pra pagar e o que era. O dinheiro do ônibus da empregada, da faxineira, do lanche, do que fosse.
E uma das coisas que ele sempre fez foi cuidar da carteira da mamãe. Recolher dinheiro, colocar dinheiro. Então, minha mãe nunca entrou num banco pra tirar dinheiro no caixa eletrônico, até hoje. E tecnicamente ela não tirou. Eu tive que fazer porque ela demorava pra procurar as letrinhas da senha na tela e o tempo ia expirar.