quarta-feira, 5 de agosto de 2009

amor


Eu amo. E é engraçado relembrar que já odiei. Tá. Obviamente é mentira porque é impossível odiar. Mas já tive dificuldades imensas em conviver, pode-se dizer. O que é normal e compreensível entre irmãos. Já ouvi muito, falei pouco. Ouvi pouco, sabendo que era muito. E outro dia conversando sobre, vi que as fases da vida vão se cruzando e as distâncias diminuindo. E o amor, aumentando. Aí, com saudades, fui lembrando de coisas boas que ficam. Lembrei de quando era hora de deitar e começava uma brincadeira de jogar ursinhos de pelúcia pela janelinha entre as camas. Lembrei de quando eu queria brincar de barbie, mas era pequena. De quando queria dormir na mesma cama. E quando invetou a "nuvem" com todos os travesseiros, almofadas, colchões e edredons da casa. E numa aula onde era a professora me ensinou porque o céu é azul. E aprendi as primeiras palavras em inglês com uma musiquinha que até coreografia tinha. E quando eu fiquei com raiva (mais provavelmente ciúmes), rabisquei a foto da cabeceira.
Hoje, recorro sempre. E aprendi muito mais do que a cor do céu.
E lendo ela, senti um orgulho imenso e uma vontade de apertar! Amor demais!

Um comentário:

Ana disse...

Vontade de apertar tenho eu! Vontade de morder! É amor demais, que não cabe em mim de tanto cuidado!! E, sabe, irmã, aprendo eu com você, sempre, a cada dia, tanats coisas também... Outro dia, vendo fotos de pequena, ri sozinha da sua carinha, a mesma carinha. Narizinho de hamster, os olhos arregalados, o bico. Linda, linda, linda!